Cristãos perseguidos no Paquistão conseguem finalmente sua libertação após décadas de escravidão por dívidas.

Conquista da Liberdade: Cristãos Perseguidos no Paquistão Encontram Esperança Após Décadas de Escravidão

                                                                                                                             Imagem Ilustrativa

Sayad e sua esposa, Ruth, são cristãos que enfrentaram intensa perseguição no Paquistão, finalmente obtendo sua liberdade da cruel escravidão por dívidas. Desde a juventude, eles labutaram nos fornos de tijolos, seguindo os passos do pai de Sayad. Em meio a essa labuta, Sayad nutria o sonho de um futuro diferente para seus filhos, um repleto de educação e oportunidades além das chamas e do trabalho árduo. No entanto, aos 65 anos, ele continua preso ao mesmo ciclo, batalhando incansavelmente para saldar uma dívida que só aumenta.

De acordo com a Global Christian Relief (GCR), esse casal faz parte da minoria cristã marginalizada no Paquistão, levando uma existência precária em uma cabana próxima à chaminé do forno onde trabalham. As amarras da dívida se iniciaram há mais de cinco décadas, quando contraíram um empréstimo durante uma emergência familiar. A oferta de dinheiro do proprietário do forno trouxe uma centelha de esperança a Sayad, que acreditav

"Passamos toda uma vida aqui. O que ganhamos diariamente mal cobre nossas necessidades básicas, muito menos consegue aliviar essa dívida impossível de quitar", reflete Sayad com pesar.

Dessa maneira, o casal recebe apenas alguns dólares por dia, uma quantia que mal sustenta a compra de alimentos, quanto mais para quitar a dívida que paira sobre eles. Dentro do sistema de trabalho por dívida do Paquistão, trabalhadores como Sayad acabam presos aos fornos, pois aceitam adiantamentos financeiros que amarram suas famílias indefinidamente, com taxas de juros altíssimas e descontos salariais que perpetuam sua condição de servidão.

Ao longo dos anos, Sayad e Ruth tiveram que sobreviver apenas com o básico: pão, chá e feijão. Tiveram que contrair mais empréstimos para lidar com emergências médicas e comprar itens essenciais, como roupas de inverno para seus filhos. Com os juros se acumulando, Sayad encarava o angustiante cenário de sua dívida superar sua própria existência. A terrível realidade era que, após sua morte, essa dívida seria transferida para seus filhos, perpetuando o ciclo de aflição.

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