Um cristão em condição grave foi compelido, enquanto estava preso, a beber água retirada de um vaso sanitário, em um ato de extrema crueldade.

O Cristianismo é uma fé minoritária na Mongólia, contando com uma representação de apenas 1,94% da população do país.



Sob acusações fabricadas, um jovem cristão de 28 anos, nativo da Liga Xilingol da Mongólia Interior e conhecido como Alamus ou Alamusha, está enfrentando condições alarmantes após ser submetido a intensa perseguição em uma prisão de segurança máxima localizada em Hohhot, Mongólia Interior. 

Este indivíduo enfrenta uma sentença de 15 anos por lesão intencional, embora não haja evidências de sua participação direta em um confronto durante um encontro de colegas de classe em sua cidade natal durante as férias de inverno de 2013.

Segundo relatos da ChinaAid, uma entidade norte-americana de monitoramento de perseguições, Alamusha foi vítima de tortura enquanto estava em confinamento solitário, conforme evidenciado por um vídeo divulgado por sua tia nas redes sociais chinesas. No vídeo, a tia alega que ele foi agredido, resultando em perfuração do tímpano, devido à sua recusa em confessar os supostos "crimes". 

Apesar das inúmeras reclamações e apelos apresentados, as autoridades ignoraram os apelos de Alamusha, o que resultou em retaliações e torturas ainda mais severas.

O ex-detento Du Wen, anteriormente vice-diretor do Gabinete de Consultoria Jurídica da Mongólia Interior, descreveu a tortura infligida a Alamusha como ainda mais cruel do que o mostrado no vídeo divulgado. Em sua narrativa, Du retratou Alamusha como uma pessoa íntegra, corajosa e espiritualmente resistente, cujo encontro com o cristianismo ocorreu durante seu tempo na prisão.

A penitenciária de Hohhot, conhecida por abrigar indivíduos condenados por crimes graves, suscita sérias preocupações sobre o Estado de direito e o tratamento dos detentos na China, especialmente aqueles pertencentes a minorias religiosas, como os cristãos, conforme apontado por Du.

Este caso tem atraído atenção internacional, com várias organizações de direitos humanos fazendo apelos por uma investigação imediata, justa e transparente das alegações de tortura e prisão injusta.

O cristianismo na Mongólia é uma religião minoritária no país, representando apenas 1,94% da população, conforme registrado no censo de 2020. Desde o fim do regime comunista na década de 1990, aproximadamente 40.000 mongóis se converteram a diferentes denominações cristãs, incluindo protestantes, católicos, adventistas do sétimo dia e outros grupos.

 O budismo lamaísta e o xamanismo permanecem como as religiões tradicionais, enquanto a Mission Eurasia observa que a maioria dos grupos étnicos na Mongólia ainda não teve contato com o Evangelho.

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